quinta-feira, 24 de maio de 2012

Projeto Pedagógico Colégio Estadual Wolff
(Referente ao dia Nascional Contra o Racismo -13 de Maio-)
Dia 23/05/2012
Eu e Kátia (Coordenadora de Projeto Metropolitana VII)



1º Momento: "Trançando e contando nossa história"
Intervenção em relação as tranças Africanas, Alguns pontos da História da África e do negro no Brasil, Movimento Negro Unificado e sua importância para valorização a identidade negra no Brasil.







2º Momento: Composição da Mesa do Projeto



Mestre Baby, Coordenado da Metropolitana VII, Eu (historiadora  e Trançadeira) 


3º Momento: Desfile Valorização da estética Negra





4º Momento: Dança Afro-brasileira
Tais e Yago
(eles são ótimos)













5º Momento: Capoeira Mestre Baby (Belford Roxo)





segunda-feira, 14 de maio de 2012

 As Mães de meu cotidiano!!!!
Tantas mães, lutam, amam, vibram pela vitória de seus filhos. Mulheres com muitas virtudes, em sua grande maioria educam, instruem, confortam e doam tudo de melhor para seus filhos.
Algumas foram abandonadas ou se tornaram viúvas sem ninguém ao seu lada para compartilhar momentos de: febre, cólica, dores diversas de seu s filhos queridos. Mulheres essas podendo escolher colocar-se-iam em lugar de seus queridos apenas para diminuir o seu sofrer.                                              Infelizmente não podem!
Exemplo de mão assim dona Damaris (minha avó) que cuidou de 5 filhos só , pois seu esposo veio a falecer de uma forma precoce deixando-a viúva com  apenas 30 anos, com medo de seus filhos sofrerem maus trato optou não casar-se novamente.



Damares (minha avó com 89 anos)
Dona Quezinha (Icrésia Minha Mãe) mãe de 3 filhos cuja educou com seu esposo (Jorge Meu pai) e com muito trabalho em sua maquina de costura, trabalhou coma ajudadora de seu lar.

Raphae (meu esposo), Icrésia(minha Mãe) Jorge(meu pai) e Eu
 Day, eu e Marcelo    Luciana e Wanier Carla
Mães ainda inseguras que amam e tratam com muito amor e cuidado seus primeiros filhos; Debora (minha cunhada) que ama sua filha Julia e faz belos penteados inspirados nos cabelos Afro.


Julia, Eu e Debora
Mães recentes que ainda carregam seus filhos no ventre, mas com todo o zelo e carinho exemplo de minhas amigas Dayana que tem em seu ventre, já com 8 meses,  sua filhinha Ynaê e Wanier Carla que tem dois meses de gestação.



Também mães em potenciam como eu (Rosane Líbano), minha irmã                 (Rejane Líbano “que ela não me ouça”) e Verônica (prima).
As  mães conhecidas nas histórias bíblicas, educavam, zelavam e amavam seus filhos, os exortando de uma forma necessária, exemplo de Ana (mãe do profeta Samuel), Sara (mão de Isaque), Maria (mãe de Jesus), Joquebede (mãe de Moises) dentre outras. Muito parecidas com as mães de nossos dias
Hoje é dia de todas as mães: Negras, Indígenas, brancas... creio que Deus criou a todos, Ele não faz acepção de pessoas, ama a todos iguais, sejamos assim também, amemonos uns aos outros nossas mães e nosso próximo independente de sua cor da pele... assim como as mães amam seus filhos mesmo diferentes no fenótipo de igual forma.
Feliz dia das Mães a todas vocês que se identificaram em uma dessas personagens citadas acima e para você mães em potencial!
Que Deus abençoe a todas!!!!!!
Rosane Líbano
13/05/2012

terça-feira, 8 de maio de 2012



Essa trança Nagô foi feita por minha amiga Quenia Lopes
 Parceiria com minha amiga Quenia Lopes

Modelagem Black Power


Implante de Trança
Modelo: Tereza
Trançadeiras: Quênia Lopes & Rosane Libano

 
Extraido do blog http://queniatrancas.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.html
Roda de conversa relacionadas às relações étnico/raciais
O Movimento de Mulheres em São Gonçalo, através de seu Núcleo Candaces pela Equidade Racial promoverá na terça feira dia 09/08 às 10:00h na sede do MMSG, na Rua Jaime Figueiredo, 2685 – Camarão,  uma roda de conversa sobre o dia 25 de Julho que comemorou-se o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Presente ao evento a Historiadora e Trançadeira Rosane Líbano.
Proposta do núcleo:
Fomentar ações através da formação de um grupo institucional voltado para a discussão e reflexão de questões relacionadas às relações étnico/raciais que permeiam as atividades desenvolvidas pelo Movimento de Mulheres de São Gonçalo.
A idéia é a implementação de ações que possam instrumentalizar os diferentes atores da Instituição (MMSG), e os usuários, para promoção dos direitos da população negra, especialmente em São Gonçalo e para as mulheres negras, através do enfrentando do racismo e da discriminação, tendo como foco a igualdade racial através da valorização da cultura afro-brasileira.
Maiores informações com Dayana (Assistente Social) e Cristhiane (Pedagoga)  através do tel.:2606-7263/206-5003.
Serviço:
Evento: O Núcleo Candaces pela Equidade Racial do MMSG promoverá Roda de conversa relacionadas às relações étnico/raciais.
Dia: 09/08/11 - Hora: 10:00 
Local: Sede do MMSG
Endereço: Rua Jaime Figueiredo, 2685 – Camarão - São Gonçalo – RJ.
Jorge Goulart


Oficina de Tranças

Equipe Projeto (Eu, Rosane, Elaine, Bárbara e Paula)

Pensando em desenvolver atividades compromissadas com as Relações Étnico Raciais, escolhi o tema diversidade com 4 focos: Social, Cultural, Físico/Psicológico e é claro no Étnico que é o pano de fundo de todo o trabalho. Nesse espaço vou compartilhar os objetivos do trabalho sobre diversidade étnica para que inspire outras iniciativas.

 DIVERSIDADE ÉTNICA
“... as populações africanas e afro-descendentes são e foram submetidas a um longo processo de silenciamento. As referências à História e às culturas desses grupos eram quase inexistentes nos currículos escolares (...) nesse processo de resgate, devem ter vez e voz os protagonistas de uma história que, para prejuízo de toda a sociedade brasileira, foi longamente ignorada e distorcida.” (A cor da cultura – Caderno de Metodologia, Modo de Sentir – pag.14)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Incentivar a construção de identidades reconhecendo e valorizando nossas origens e descendência afro-brasileira;
  •  Reconhecer a existência do racismo no Brasil e trazer a lógica do preconceito racial para discussão, tirando-o da normalidade;
  • Combater a naturalização as desigualdades.
OFICINA "CABELO, CABELO NOSSO..."

OBJETIVO DA OFICINA: Refletir sobre discriminação das diferenças étnicas, principalmente dos discriminados cabelos crespos numa perspectiva de valorização do que é fruto da miscigenação brasileira e de nossa herança africana.

Demos início ao nosso trabalho a partir da Contação de Hhistória do livro "O mundo começa pela cabeça" das Edições Paulinas. Neste momento o assunto da diversidade dos cabelos, valorizando os "marginalizados" cabelos crespos é colocado na pauta das discussões.
Ao sair desse momento a tarefa era pesquisar na internet fotos de belos cabelos crespos

 (Professora Shanna Carolina de inclusão digital em parceria com a temática - com o produto da pesquisa dos jovens será realizado um vídeo em homenagem aos cabelos crespos para apresentar na Semana da Consciência Negra)


Dando seguimento ao tema dos cabelos num outro dia realizamos a oficina tendo como  estratégia dividir 2 grupos de meninas e meninos para que a abordagem fosse realizada de forma específica. Geralmente são as meninas vítimas das ofensas referentes aos seus cabelos, que por cultura são utilizados na forma comprida deixando amostra seus fios e formas.
A escola enquanto espaço pervesso dessas relações étnicas raciais, e os professores despreparados, encarando o assunto como mais uma forma de bulling, não intervem de maneira eficaz, silenciando essa questão e deixando de tratar o tema como algo sério do nosso amargo meio social e suas manifestações racistas e discriminatórias.


                            MEDIADORA CONVIDADA: Historiadora e tranceira Rosane Libano
 A professora Rosane Libano contou sobre a história dos cabelos e suas diferenças e indagando as meninas quanto seus tipos de cabelos. 
Nenhuma menina percebe-se de cabelos crespos, são lisos ou cacheados.
 A professora conta sua história de relação com seus cabelos crespos, apresenta fotos de penteados e tranças e ensina a fazer o dread.




                                                                                            Os meninos confeccionando tic tac para presentear as meninas depois de um papo sobre cabelo e discriminação racial com a professora Elaine Alves.



  
 No segundo momento as meninas tiveram a oportunidade de tocar em seus cabelos, e pentear-se utilizando os tic tac produzidos pelos meninos, como um pedido de desculpas dos gestos hostis que alguns tem com as meninas por causa de seus cabelos e como forma de valorizar a diversidade dos cabelos.  






 A atividade cumpriu seus objetivos mais também serviu para percebermos que o trabalho com esse tema ainda está só começando, precisamos ainda ter muita sensibilidade de ouvir e observar cada estágio das crianças. Temos crianças negras que se desenham com cabelos loiros. Tem alguma coisa de errado nesse espelho que se olha e se nega!!! Nós professores temos que está atentos para identificar essas questões e de maneira muito positiva abordar o assunto.
Viva a diversidade!

Conteudo extraído  do blog http://vivianeafro.blogspot.com.br/